segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O EGO E MEDO



Conhecemos o conceito de humilhação que por sua vez gera o sentimento de ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, submetido, vexado, constrangido e ultrajado. E daí, a sentir-se um Zé Ninguém, sem valor, inútil, magoado, revoltado, perturbado, mortificado, traído, envergonhado, indignado e com raiva, está a um passo de um pensamento. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
A par desses sentimentos está a doença. Toda a doença está enraizada em padrões de comportamento, de medos e emoções correspondentes.
Um medo perpetuado gera por completo a falência física, em todos os sentidos. E porque cedemos ao medo, muitas vezes, sem percepção consciente do facto?
Estaremos nós, numa busca incessante de procurar no exterior, aquilo que existe no interior? Porque não reagíamos todos da mesma forma às mesmas humilhações?
A resposta talvez esteja, no bombista, no terrorista, no autoritário, no manipulador… interno, que cada um tem que enfrentar e curar, e que, o ego teima em esconder e incentivar.

...”ego interfere com o poder de decisão, desvirtua o livre arbítrio e puxa para baixo - a direcção oposta àquela em que a alma tem de caminhar. O ego é, pois, o que resiste ao processo de auto transformação, que é o melhor meio para vos pôr em contacto com as outras parcelas do vosso ser total. A parcela do ser humano total que se manifesta na Terra é constituída por três grandes planos: o mental, o emocional e o físico/biológico, para onde tudo converge e onde tudo se conjuga. Assim sendo, é o corpo físico que possui as chaves que abrem as portas para o interdimensionalidade.
Se tivessem a flexibilidade de serem livres, em união com a vossa dimensão superior, nunca enfrentariam os problemas causados pela resistência ao auto transformação. Resistindo, passam a vida à procura do que julgam ser certo e seguro. Mais não fazem, porém, do que agir com base no medo, que, implantado na base da espinal medula, contamina as células e impede que a evolução da humanidade se dê sem sobressaltos. O corpo biológico, ao adaptar-se ao medo, reduziu o tempo de vida saudável, através da falência do que foi concebido para lhe dar longevidade. Ou seja: O medo – que é gerado pelo ego - dá ordens contrárias à evolução. Não é de admirar que o equilíbrio desapareça e, naturalmente, surja a infelicidade. O pior é que esta situação desencadeia o afastamento da essência superior”.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL


A conquista dos nossos objetivos depende da união, da amizade,
e da sabedoria, com as quais conduzimos as nossas vidas


Se nos abraçamos por pensamentos positivos, idéias novas, acções criativas, teremos certamente uma vida melhor, mais tranqüila e harmoniosa.
A todos os que me acompanham nesta caminhada, deixo-lhes o silêncio das minhas palavras para lhes dedicar com ternura, o melhor dos pensamentos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

As Nadís


As nádís
O corpo é percorrido por uma infinidade de canais (nádí) que veiculam os alentos vitais (prána), isto é, a energia do corpo sutil que vivifica o corpo grosseiro.

Essas nádí são inumeráveis; contam-se em 72.000 segundo alguns textos, em 350.000 segundo outros (números simbólicos).

Desses milhares de nádí, setenta e duas são as principais, e dentre estas quatorze são levadas em consideração pelos yôgin.

Dentre essas quatorze, três têm uma importância capital: Idá, Pingalá e Sushumná. E dentre essas três, a "nádí suprema, bem-amada dos yôgin, é Sushumná, o canal central, que corre no interior do eixo cerebrospinal. De um lado e de outro de Sushumná estão: à esquerda Ida, a nádí lunar, simbolizada pelo branco pálido, e Pingalá, a nádí solar, simbolizada pelo vermelho sangue. Essas duas nádí, que representam os dois pólos opostos da manifestação, estão ativas no homem comum, ao passo que Sushumná, a via mediana, que tem a natureza do Fogo, está inativa e nela o prána não circula. Todas as nádí têm a origem no muladhara-chakra, de onde se elevam ramificando-se por todo o corpo. Mas Sushumná sobe direto até o topo da cabeça e desemboca no lótus de mil pétalas, enquanto Ida e Pingalá, uma partindo do testículo direito e a outra do testículo esquerdo, vão dar respectivamente na narina esquerda e na narina direita.

No entanto, essas duas nádí não seguem um caminho paralelo a Sushumná, mas se entrecruzam como as serpentes do Caduceu de Mercúrio, formando em cada vez junções, das quais a mais importante é a "confluência" que formam com Sushumná na altura do ájña-chakra, antes de continuar seu percurso em direção a cada narina.

Extraído do livro O Yôga, MICHAËL, Tara. Pág. 165. Ed. Zahar, Rio de Janeiro, 1976.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MANTRA: Patanjali Om

Patanjali Om Namah GuruJi

Patañjali, que pela sistematização do Yoga Clássico permitiu que este fosse reconhecido como um Dárshana do Hinduísmo, o que fez com que essa filosofia não desaparecesse por completo e chegasse até nossos dias.

CHAKRAS


CHAKRA RAÍZ (básico) - É denominado em sânscrito de Muladhara (Mula = raiz; adhara = suporte) Está situado na base da coluna vertebral. É formado de 4 pétalas em forma de cruz. A cor das pétalas é “ígnea cor vermelha.
A sílaba sagrada (bija) no meio do chakra é LAM. No Muladhara se encontra a base do Sushumna nádi; ali está o lugar de reunião (kanda) da raiz de todas as nádis. Nesse centro localiza-se também o nó Brahma, o primeiro nó a impedir a subida de Kundalini. Os outros dois se encontram no centro cardíaco - o nó de Vishnu; e no frontal - o nó de Rudra ou nó de Shiva.

CHAKRA SAGRADO - (sacro ou genital) - É denominado no Yoga de Swadhisthana. Situado na região lombar, ao nível da parte baixa dos órgãos genitais, é formado de seis pétalas de cor laranja.
O seu bija mantra é Vam.

CHAKRA SOLAR - (umbilical ou gástrico) - Seu nome em sânscrito é Manipura, isto é, "cheio de jóias".
Está situado à altura do plexo solar na junção das vértebras dorsais e lombares, O Manipura é representado como um lótus de dez pétalas o seu bija mantra é Ram.

CHAKRA CARDÍACO - Em sânscrito é denominado de Anahata (imbatível, inviolado), estando situado entre as omoplatas.
Possui doze pétalas, correspondendo aos doze raios de sua energia primária. A sua cor é verde esmeralda, havendo quem afirme ser um rosa dourado. No seu interior encontram-se dois triângulos entrelaçados. O seu bijá é Yam.

CHAKRA LARÍNGEO - Em sânscrito, denomina-se Vishudda, palavra derivada de shuddhi, que significa purificar. Situa-se na base e atrás da garganta, na nuca, na junção da espinha dorsal e da medula espinhal alongada, no Sushumna nádi. Corresponde à glândula tireóide e estende-se até a medula alongada, envolvendo a glândula carótida, indo na direção das omoplatas, relacionando-se, ainda, com os plexos nervosos da faringe e da laringe.
Possui dezesseis pétalas de tom do azul em sua cor,
É representado por um lótus transparente com dezesseis pétalas O seu bija mantra é Ham.

CHAKRA FRONTAL - (cerebral, terceiro olho) É denominado, em sânscrito Ajna, cujas raízes significam “saber” e “obedecer”. Ajna significa “comandar”. É, pois, como o nome indica, um “centro de comando”.
Localiza-se à altura da raiz do nariz, entre os dois olhos, no ponto onde os nádis Ida, Pingala e Sushumna se encontram para formar um único canal que segue em direção ao Sahasrara. Aos olhos do clarividente ele surge no meio da testa.
Está dividido em duas partes, cada uma das quais com 48 pétalas (num total de 96 pétalas), por isto as escrituras hindus só se referem a duas pétalas.
O seu bija-mantra é Om.

CHAKRA CORONÁRIO - Em sânscrito é denominado de Sahasrara.
Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com 12 pétalas maiores, menos ativa, e outra, ao redor desta, com 960 pétalas menores, vibrando com incrível rapidez.
É o mais luminoso dos chakras. Descrito como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante.
O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal.