segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O EGO E MEDO



Conhecemos o conceito de humilhação que por sua vez gera o sentimento de ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, submetido, vexado, constrangido e ultrajado. E daí, a sentir-se um Zé Ninguém, sem valor, inútil, magoado, revoltado, perturbado, mortificado, traído, envergonhado, indignado e com raiva, está a um passo de um pensamento. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
A par desses sentimentos está a doença. Toda a doença está enraizada em padrões de comportamento, de medos e emoções correspondentes.
Um medo perpetuado gera por completo a falência física, em todos os sentidos. E porque cedemos ao medo, muitas vezes, sem percepção consciente do facto?
Estaremos nós, numa busca incessante de procurar no exterior, aquilo que existe no interior? Porque não reagíamos todos da mesma forma às mesmas humilhações?
A resposta talvez esteja, no bombista, no terrorista, no autoritário, no manipulador… interno, que cada um tem que enfrentar e curar, e que, o ego teima em esconder e incentivar.

...”ego interfere com o poder de decisão, desvirtua o livre arbítrio e puxa para baixo - a direcção oposta àquela em que a alma tem de caminhar. O ego é, pois, o que resiste ao processo de auto transformação, que é o melhor meio para vos pôr em contacto com as outras parcelas do vosso ser total. A parcela do ser humano total que se manifesta na Terra é constituída por três grandes planos: o mental, o emocional e o físico/biológico, para onde tudo converge e onde tudo se conjuga. Assim sendo, é o corpo físico que possui as chaves que abrem as portas para o interdimensionalidade.
Se tivessem a flexibilidade de serem livres, em união com a vossa dimensão superior, nunca enfrentariam os problemas causados pela resistência ao auto transformação. Resistindo, passam a vida à procura do que julgam ser certo e seguro. Mais não fazem, porém, do que agir com base no medo, que, implantado na base da espinal medula, contamina as células e impede que a evolução da humanidade se dê sem sobressaltos. O corpo biológico, ao adaptar-se ao medo, reduziu o tempo de vida saudável, através da falência do que foi concebido para lhe dar longevidade. Ou seja: O medo – que é gerado pelo ego - dá ordens contrárias à evolução. Não é de admirar que o equilíbrio desapareça e, naturalmente, surja a infelicidade. O pior é que esta situação desencadeia o afastamento da essência superior”.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL


A conquista dos nossos objetivos depende da união, da amizade,
e da sabedoria, com as quais conduzimos as nossas vidas


Se nos abraçamos por pensamentos positivos, idéias novas, acções criativas, teremos certamente uma vida melhor, mais tranqüila e harmoniosa.
A todos os que me acompanham nesta caminhada, deixo-lhes o silêncio das minhas palavras para lhes dedicar com ternura, o melhor dos pensamentos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

As Nadís


As nádís
O corpo é percorrido por uma infinidade de canais (nádí) que veiculam os alentos vitais (prána), isto é, a energia do corpo sutil que vivifica o corpo grosseiro.

Essas nádí são inumeráveis; contam-se em 72.000 segundo alguns textos, em 350.000 segundo outros (números simbólicos).

Desses milhares de nádí, setenta e duas são as principais, e dentre estas quatorze são levadas em consideração pelos yôgin.

Dentre essas quatorze, três têm uma importância capital: Idá, Pingalá e Sushumná. E dentre essas três, a "nádí suprema, bem-amada dos yôgin, é Sushumná, o canal central, que corre no interior do eixo cerebrospinal. De um lado e de outro de Sushumná estão: à esquerda Ida, a nádí lunar, simbolizada pelo branco pálido, e Pingalá, a nádí solar, simbolizada pelo vermelho sangue. Essas duas nádí, que representam os dois pólos opostos da manifestação, estão ativas no homem comum, ao passo que Sushumná, a via mediana, que tem a natureza do Fogo, está inativa e nela o prána não circula. Todas as nádí têm a origem no muladhara-chakra, de onde se elevam ramificando-se por todo o corpo. Mas Sushumná sobe direto até o topo da cabeça e desemboca no lótus de mil pétalas, enquanto Ida e Pingalá, uma partindo do testículo direito e a outra do testículo esquerdo, vão dar respectivamente na narina esquerda e na narina direita.

No entanto, essas duas nádí não seguem um caminho paralelo a Sushumná, mas se entrecruzam como as serpentes do Caduceu de Mercúrio, formando em cada vez junções, das quais a mais importante é a "confluência" que formam com Sushumná na altura do ájña-chakra, antes de continuar seu percurso em direção a cada narina.

Extraído do livro O Yôga, MICHAËL, Tara. Pág. 165. Ed. Zahar, Rio de Janeiro, 1976.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MANTRA: Patanjali Om

Patanjali Om Namah GuruJi

Patañjali, que pela sistematização do Yoga Clássico permitiu que este fosse reconhecido como um Dárshana do Hinduísmo, o que fez com que essa filosofia não desaparecesse por completo e chegasse até nossos dias.

CHAKRAS


CHAKRA RAÍZ (básico) - É denominado em sânscrito de Muladhara (Mula = raiz; adhara = suporte) Está situado na base da coluna vertebral. É formado de 4 pétalas em forma de cruz. A cor das pétalas é “ígnea cor vermelha.
A sílaba sagrada (bija) no meio do chakra é LAM. No Muladhara se encontra a base do Sushumna nádi; ali está o lugar de reunião (kanda) da raiz de todas as nádis. Nesse centro localiza-se também o nó Brahma, o primeiro nó a impedir a subida de Kundalini. Os outros dois se encontram no centro cardíaco - o nó de Vishnu; e no frontal - o nó de Rudra ou nó de Shiva.

CHAKRA SAGRADO - (sacro ou genital) - É denominado no Yoga de Swadhisthana. Situado na região lombar, ao nível da parte baixa dos órgãos genitais, é formado de seis pétalas de cor laranja.
O seu bija mantra é Vam.

CHAKRA SOLAR - (umbilical ou gástrico) - Seu nome em sânscrito é Manipura, isto é, "cheio de jóias".
Está situado à altura do plexo solar na junção das vértebras dorsais e lombares, O Manipura é representado como um lótus de dez pétalas o seu bija mantra é Ram.

CHAKRA CARDÍACO - Em sânscrito é denominado de Anahata (imbatível, inviolado), estando situado entre as omoplatas.
Possui doze pétalas, correspondendo aos doze raios de sua energia primária. A sua cor é verde esmeralda, havendo quem afirme ser um rosa dourado. No seu interior encontram-se dois triângulos entrelaçados. O seu bijá é Yam.

CHAKRA LARÍNGEO - Em sânscrito, denomina-se Vishudda, palavra derivada de shuddhi, que significa purificar. Situa-se na base e atrás da garganta, na nuca, na junção da espinha dorsal e da medula espinhal alongada, no Sushumna nádi. Corresponde à glândula tireóide e estende-se até a medula alongada, envolvendo a glândula carótida, indo na direção das omoplatas, relacionando-se, ainda, com os plexos nervosos da faringe e da laringe.
Possui dezesseis pétalas de tom do azul em sua cor,
É representado por um lótus transparente com dezesseis pétalas O seu bija mantra é Ham.

CHAKRA FRONTAL - (cerebral, terceiro olho) É denominado, em sânscrito Ajna, cujas raízes significam “saber” e “obedecer”. Ajna significa “comandar”. É, pois, como o nome indica, um “centro de comando”.
Localiza-se à altura da raiz do nariz, entre os dois olhos, no ponto onde os nádis Ida, Pingala e Sushumna se encontram para formar um único canal que segue em direção ao Sahasrara. Aos olhos do clarividente ele surge no meio da testa.
Está dividido em duas partes, cada uma das quais com 48 pétalas (num total de 96 pétalas), por isto as escrituras hindus só se referem a duas pétalas.
O seu bija-mantra é Om.

CHAKRA CORONÁRIO - Em sânscrito é denominado de Sahasrara.
Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com 12 pétalas maiores, menos ativa, e outra, ao redor desta, com 960 pétalas menores, vibrando com incrível rapidez.
É o mais luminoso dos chakras. Descrito como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante.
O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meditação











Impossível definir a meditação em poucas palavras. São tantas técnicas e tão variadas, que meditação pode ser o foco da atenção ou o cultivo da mente vazia; pode praticar a meditação sentado ou caminhando; pode ser a concentração em algo dentro ou fora ou corpo, ou na repetição de algum mantra (palavras sagradas). Enfim, podemos dizer que a Meditação é o cultivo de um determinado estado mental onde conseguimos saber o verdadeiro sentido da liberdade.

O facto é que conhecemos muito do mundo exterior baseado nas sensações e ações, mas damos pouca atenção ao nosso mundo interior, dos pensamentos e sentimentos. O objetivo inicial da Meditação é o conhecimento da mente, pois não podemos controlar aquilo que não conhecemos. Somos escravos daquilo que não conhecemos, daquilo que conhecemos, somos mestres. Qualquer que seja o vício ou a fraqueza, ao descobri-los dentro de nós, entendendo suas causas e funcionamento, tornamo-nos capazes de os superar. O objetivo final da Meditação é alcançar a fonte de vida e consciência, pois o inconsciente, quando trazido à consciência, dissolve-se, e essa dissolução liberta energia, deixando a mente adequada, quieta e silenciosa.

Swami Sivananda, em seu livro Concentração e Meditação, explica os aforismos de Dhyána ou Meditação: “Dhyanam nirvishayam manah, Meditação é aquele estado da mente em que não há pensamentos. Tatra pratyayaikatanata dhyanam, Meditação é o fluxo contínuo de percepção ou atenção, um estado de precede a concentração. Então mesmo nas palavras de um grande mestre, a Meditação em si são técnicas variadas, mas que convergem sempre para o mesmo.

Sobre os benefícios da meditação, uma prática constante aniquila os sofrimentos, as dores, as tristezas, destruindo as causas do pesar. Induz uma sensação de unidade, estrada que conduz à Divindade. A Meditação trás o conhecimento do “eu”, que traz consigo a paz eterna e a suprema bem-aventurança.

De acordo com Goleman, em A Arte da Meditação, os benefícios terapêuticos da Meditação são:

- Recuperação mais rápida após situações de grande excitação ou ameaça;

- Aumento da capacidade de concentração e conseqüente diminuição dos estados de dispersão;

- Aumento das defesas imunológicas;

- Decréscimo da pressão arterial;

- Alivio das dores no caso de angina e arritmias cardíacas;

- Redução de dores crônicas;

- Diminuição dos níveis de colesterol ruim no sangue;

- Aumento do fluxo de sangue para o coração;

- Melhoria da regulação de glicose em diabetes adquirido em idade adulta;

- Melhoria das vias aéreas comprimidas em caso de asma;

- Controle do stress crónico;

Como começar
Para começar a meditar apenas precisa de boa vontade e 5 minutos por dia.Pode escolher o horário que se adapta melhor às suas rotinas diárias, ao acordar ou antes de dormir, mas procure sempre manter o mesmo horário, pois a mente se habituará, com o tempo, entrando mais facilmente no estado meditativo. A princípio, apenas observe sua mente: perceba que tipo de pensamento assolam neste estado. Perceba a associação dos pensamentos, como um pensamento puxa o outro, o fluxo das idéias, dos temas que se apresentam. Deixe os pensamentos passarem, como as nuvens passam pelo céu. Não reprima sua mente, dessa forma vai demorar muito até ter o controle adequado. Em apenas 5 minutos diários, observe. Persista por 21 dias consecutivos – eis o primeiro passo para tornar a Meditação um hábito diário, que vai contribuir na sua saúde, no seu caráter, na sua personalidade, pois chegará às suas emoções, e àsua psique. Antes de começar a sua prática meditativa, pense em quanto custa seu investimento hoje em qualidade de vida e avalie bem a simplicidade de 5 minutos diários para um encontro cinsigo mesmo mesmo.

Mantra: Om Shivananada Guru


OM SHIVÁNANDA GURU SATCHIDÁNANDA

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Hari Om, Hari Om, Hari Hari Hari Om (2x)
Hari Om, Hari Om, Hari Hari Hari Om (2x)

Hari é um dos nomes de Ishvara, o absoluto manifestado. Significa “aquele que remove o mau Karma"
OM, o som sonoro e absoluto. “o Om é o mundo inteiro. O passado, o presente, o futuro: tudo é o mantra Om”. “Escutar o mantra Om é como escutar o próprio Brahman. Pronunciar o mantra Om é como transportar-se à residência do Absoluto. A visão do mantra Om é como a visão da própria forma. A contemplação do mantra Om é como atingir a forma do Absoluto”. Mantra Yoga Samhita.

Abençoado Relaxamento


"A maioria dorme sem resolver suas tensões,
Nidra significa sono, não importa o que ou porquê,
Mas Yoga Nidra Significa dormir após libertar-se de todos os fardos da mente.
Por isso é um sono abençoado de qualidade superior.
Quando a consciência é separada das vrttis (ondas mentais),
Quando a vigília, o sonho e o sono profundo passam como nuvens,
Ainda assim a consciência de Atma permanece
Esta é a experiência de relaxamento total.
Relaxamento não significa sono.
Relaxamento significa sentimento de bem-aventurança,
E não tem fim.
Eu chamo de benção o relaxamento absoluto;
Sono é outra coisa.
Sono proporciona apenas a relaxação da mente e dos sentidos.
O toque da Graça relaxa o Atma, o Ser interior;
É por isso, que no Tantra,
Yoga Nidra é considerado o portal de entrada para Samadhi"

Yoganidra
O Relaxamento Abençoado
Swami Satyananda Saraswati



YogaNidra é um método sistemático para induzir um relaxamento completo nos níveis físico, mental e emocional. O termo YogaNidra é derivado de duas palavras sânscritas, Yoga que significa união e Nidra que significa sono. Durante a prática de YogaNidra, a pessoa parece estar adormecida, mas a consciência continua activa num nível profundo de atenção.
Neste estado fronteiriço entre vigília e o sono, o contato com os níveis subconsciente e inconsciente ocorre espontaneamente.

Em YogaNidra, o estado de relaxamento é alcanlçado através da introspecção profunda, de forma que, isolando a consciência das experiências externas e do sono. Esse estado é como terra fértil, onde qualquer semente que for plantada florescerá. O corpo é extremamente beneficiado. Ao movermos a consciência pelo corpo, despertamos a inteligência de cada área. Essa inteligência é responsável por manter a saúde e o bom funcionamento dos orgãos e funções físicas. As imagens que visualizamos activam o cérebro, expandem a criatividade e deixam uma sensação profunda de serenidade, tornando-se assim, um poderoso instrumento a ser utilizado para desenvolver a memória, incrementar o conhecimento, a criatividade, etc. E o mais importante de tudo, YogaNidra pode proporcionar profundas mudanças de personalidade tais como cura de compulsões, vícios, neuroses, constituindo-se num instrumento de fundamental importância.

domingo, 13 de novembro de 2011

Mantra: Om Shanti, Shanti, Shanti


OM SHANTI SHANTI SHANTI

Este mantra é uma evocação de paz.
Demonstra que a paz está disponível para nós em qualquer momento que escolhemos. Repetir o mantra ajuda a criar mais paz no mundo, porque quando prenunciamoss algo com o coração puro e a mente focada, usamos a nossa consciência dando um passo para a realidade. Para extrair a força vital desse mantra, visualize o impacto de cada palavra que recita. Por exemplo, enquanto recitar o primeiro shanti, pode evocar paz interior; na segunda vez, paz para sua família e amigos; na terceira vez, paz para o planeta. Quando faz isso com fé, devoção e intenção concentrada,cria uma óptima oportunidade para a paz em todos os lugares.

PRATICA DE ASANA






FLEXÃO PARA TRÁS


Nas flexões para trás (retroflexões) alongamos os músculos do abdomem, peito e pescoço.
Os ombros devem-se mover para trás e para baixo, expandindo bem o peito.
Permaneça nessa posição por alguns instantes

Benefícios:
As supra-renais e a tireóide são estimuladas auxiliando no equilíbrio do sistema endócrino.
As retroflexões aumentam a auto-estima e a auto-confiança.

FLEXÃO LATERAL

As flexões laterais ajudam a manter a coluna saudável pois alongam os músculos que ligam uma vértebra na outra.
Expire e flexione o tronco lateralmente. Trave o quadril para manter apenas a flexão da coluna lateralmente


Benefícios:
Reduzem a adiposidade na região da cintura e estimulam o fígado, baço e pâncreas.
Ensina-nos a ser mais flexíveis em nossos pontos de vista, a ter mais "jogo de cintura".

Flexões para Frente

Quando se flexiona a coluna para frente, alongamos todos os músculos das costas e também da parte posterior das pernas. Muitos problemas de coluna e má postura originam-se nas tensões crónicas dessa musculatura e podem sem minimizados através das flexões para frente.
Mantenha sempre as pernas bem estendidas, não importa se suas mãos não chegaram nos pés ou nos tornozelos.
Expire e desça as mãos ao longo do tronco


Benefícios:
As anteflexões estimulam os órgãos do sistema digestivo e excretor,combatendo problemas digestivos e a prisão de ventre.
Desenvolvem a capacidade de nos rendermos e de nos deixarmos fluir ao ritmo natural da vida, com a humildade que só conhecemos quando somos capazes de dobrar nossa coluna diante de uma sabedoria maior.

PERMANÊNCIA

O Ásana é a técnica corporal do Yôga. E, segundo o Yôga Sútra, de Patañjali, “ásana é toda posição firme e agradável”.

Não devemos utilizar as repetições e sim dar enfase à permanência nos ásanas.

Comece com um tempo em que a permanência seja confortável – podem ser segundos, minutos, não interessa. Para ser ásana é preciso que a posição seja confortável.
A cada dia aumente um segundo. Geralmente o aumento de “um segundo” é metabolizado. Se o desconforto aparecer,volte ao tempo anterior.
Mantenha a disciplina; a prática diária ajuda a metabolizar e assimilar a permanência
A força de vontade é importante. A força de vontade está em assumir uma posição diariamente e dominá-la aos poucos com disciplina e constância.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Jaya ganesha, jaya ganesha, jaya ganesha pahiman
Shri ganesha, shri ganesha, shri ganesha rakshaman

Ganesha, aquele que remove todos os obstáculos.
Pahiman, significa protecção
Rakshaman, significa salvação

ASANA: Sarvangasana


Deite-se de costas no solo
Os braços ficam ao lado do corpo e as pernas permanecem unidas
Inspire e eleve as pernas à 90graus do solo
Dê um leve impulso com as pernas e tire as costas do solo, elevando mais ainda as pernas
Coloque as mãos na lateral das costas para que sirvam de apoio
Os ombros e a cabeça ficam no solo
Procure esticar bem as pernas em direção ao teto
Para retornar, abaixe as pernas lentamente procurando com que elas esteja o mais perto possível do tronco. Acomode vértebra por vértebra no solo.
Relaxe e permaneça deitado por alguns instantes

Faça a compensação com o Matsyásana (tire os ombros do solo e apoie o alto da cabeça no chão e depois, sentindo algum desconforto, dobre os joelhos e abrace as pernas por mais alguns instantes.

Pela pressão do peito contra o queixo esta postura estimula a glândula tiróide, equilibrando os sistemas circulatório, digestivo, reprodutivo, nervoso e endócrino.
Junto com o enriquecimento do fluxo de sangue ao cérebro, ela também tranqüiliza a mente, alivia stress mental e emocional, o medo, dores de cabeça, insônia, depressão e ajuda a eliminar distúrbios psicológicos.
A glândula timo também é estimulada ativando o sistema imunológico. Sua influência na glândula paratiróide proporciona desenvolvimento normal e regeneração dos ossos prevenindo calcificação prematura.
Respiração abdominal é induzida, aumentando a troca de ar no corpo reduzindo stress e massageando os órgãos abdominais.
Alivia a pressão gravitacional sobre os músculos anais, aliviando hemorróidas.
Ela tonifica as pernas, o abdômen e os órgãos reprodutivos, drenando sangue e fluidos estagnados, e aumentando a circulação nessas áreas.
Flexibilidade das vértebras do pescoço é melhorada e os nervos que passam através do pescoço ao cérebro são tonificados.
A circulação é aumentada nessa área em geral, revitalizando ouvidos, olhos, amídalas, prevenindo e aliviando problemas de garganta e nariz.

Benefícios:

Acalma o cérebro e auxilia no stress e sintomas de depressão branda
Estimula a tireóide, próstata e órgãos abdominais
Alonga ombros e pescoço
Tonifica as pernas e nádegas
Auxilia na disgetão
Ajuda a aliviar os sintomas da menopausa
Reduz a fadiga e alivia a insônia
Uso terapêutico: asma, infertilidade e sinusite

domingo, 30 de outubro de 2011

Mantra - Sri Krishna Govinda Hare Murare


Shri Krishan Govind
Hare Murari
Hey Nath Narayan Vasudeva

Este bhajan (cântico devocional) é dedicado a Govinda, outro nome de Sri Krishna. Govinda é o nome usado quando Krishna cuida dos rebanhos de vacas e as agracia com o som de sua flauta celestial. O bhajan também reverencia Narayana e o seu pai Vasudeva.

Ásana: Sirshasana


Sirshasana
Invertida sobre a cabeça


Este asana é muito poderoso para despertar o chakra sahasrara (alto da cabeça).

- Execução:

Sente-se no chão, sobre os calcanhares.
Entrelace os dedos das mãos e pouse os antebraços e cotovelos no chão (mantenha os dedos entrelaçados)
Levente ligeiramente o quadril e apoie o alto da cabeça no solo, próximo às mãos (a cabeça fica próxima às palmas das mãos - os dedos devem permanecer entrelaçado durante toda a execução do ásana)
Estique as pernas
Transfira parte do peso do corpo para os ombros e braços
Caminhe a passos curtos visando aproximar as pernas do tronco
Dobre um joelho e aproxime a perna do tronco. Faça o mesmo com o outro joelho e perna. Procure manter o equilíbrio

Endireite a coluna
Estique as pernas para o alto - os pés devem apontar para o teto
Se não conseguir esticar as duas pernas ao mesmo tempo, estique primeiro uma perna e depois a outra.
Mantenha o peso do corpo nos ombros para não sobrecarregar o pescoço, cabeça e coluna.
Permaneça na posição pelo tempo que conseguir.
Depois retorne primeiramente as pernas, tocando com os pés no solo.
Dobre os joelhos e sente-se sobre os calcanhares
Não levante a cabeça.
Desentrelace os dedos das mãos.
Coloque uma palma sobre a outra e descanse a a testa no dorso da mão.
Relaxe por alguns instantes e depois erga o tronco, sentando-se.

Este ásana reverte o efeito da gravidade na coluna.
Alivia a tensão e a rigidez das costa, e a reversão do fluxo de sangue na região das pernas e das vísceras ajuda na regeneração dos tecidos.
O peso dos órgãos abdominais sobre o diafragma incentiva profunda exalação de modo que grandes quantidades de dióxido de carbono, toxinas e bactérias são removidas dos pulmões.

Benefícios:
Acalma a mente, aumenta a memória e melhora a concentração
Reduz o stress e sintomas de depressão branda
Estimula as glândulas pituitária e pineal
Fortifica os braços, pernas e espinha dorsal
Fortifica os pulmões
Tonifica os órgãos abdominais
Aumenta a digestão
Aumenta o fluxo de sangue no cérebro e na glândula pituitária, revitalizando todo o corpo e a mente.
Alivia ansiedade o outros distúrbios psicológicos.
Recomendada na prevenção de asma, diabetes e desequilíbrios da menopausa.
Uso terapêutico também em infertilidade, insonia e sinusite
Ajuda a corrigir muitas formas de enfermidades nervosas e glandulares, especialmente as relacionadas com o sistema reprodutivo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ASANA




Ustrasana
Ajoelhe-se no chão com suas coxas perpendiculares ao solo. Incline seus quadris ligeiramente para frente mantendo-os firmes. Use as mãos como base para alongar o quadril. Recline para trás descendo os ombros em direção ao quadril. Em seguida, incline-o levemente para a frente. Mantenha sua cabeça erguida

Benefícios:
Alonga toda a parte frontal do corpo, coxas, virilha, abdomen, peito e garganta
Melhora a postura
Estimula o funcionamento dos órgãos do abdomen e do pescoço


Janu Sirsasana

Sente-se no chão com as suas pernas estendidas para frente. Inspire, dobre seu joelho esquerdo e coloque o calcanhar junto ao perineo.
Segure seu pé direito com as mãos. Expire e deite o tronco para a frente (não levante o quadril.
Alongue para a frente estendendo-se confortavelmente.• Levante-se inspirando e repita as instruções com a outra perna durante o mesmo período.

Benefícios:
Acalma a mente e ajuda a aliviar depressão
Alonga a coluna, os ombros e os tendões da perna
Estimula o funcionamento do fígado e dos rins
Melhora a digestão
Ajuda a aliviar os sintomas da menopausa
Reduz a ansiedade, a fadiga, a dor de cabeça e o desconforto causado pela menstruação
É terapêutico para pressão alta, insônia e sinusite.


Uttanasana
Curvatura para a frente (em pé)
Expire e incline-se para a frente dobrando o quadril (não a cintura).
Coloque as palmas das mãos ou a ponta dos dedos no chão

Benefícios:
Acalma a mente, alivia dores de cabeça e insônia
Alonga o tendão das pernas, quadril e as coxas
Fortalece os joelhos
Reduz o cansaço e a ansiedade
É terapêutico para asma, pressão alta, infertilidade, osteoporose e sinusite

sábado, 22 de outubro de 2011

Mantra


Om Shiva, Om Shaktí
Namah Shiva, Namah Shaktí

domingo, 16 de outubro de 2011

Mantra. Shivaya Namah Shyva


Shivaya namah Shiva Shivaya namah Shiva (2x)
Shivaya namah Ôm namah Shivaya (2x)

Shivaya Namah - prostração diante de Shyva

Om - Som primordial de manifestação

ASANA




Patanjali, no Yoga Sutras descreve asana como sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana(o caminho) para se compreender o EU.
A prática de asana desenvolve uma musculatura flexível, ossos e tendões resistentes, bem como o massageamento de órgãos, e o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas. A tradição indiana também enumera como beneficio a melhoria do fluxo de prana (energia vital) que permite o equilíbrio e fluxo de energia.

PADMASANA

Padmasana é um asana por excelência, mas não é para todos. Estudantes experientes utilizam-no como um asana para o seu pranayama diário ou na meditação, mas novatos podem ter necessidade de utilizar outras posições, mais adequadas. Este asana trabalha a flexibilidade das articulações dos joelhos e tornozelos, tonificar os órgãos abdominais e a coluna, promovendo maior irrigação sanguínea na base do tronco.


BHUJANGÁSANA
(postura da serpente)
Deite – se de ventre sobre o solo, as mãos ao lado das axilas com os cotovelos para cima junto ao tronco, a testa no chão, as pernas e as pontas dos pés juntos.
Numa inspiração sem forçar o corpo, eleva a parte superior.
Os ombros são levados para trás, contrair as nádegas e os esfíncteres anais. As pernas ficam juntass e estendidas com os calcanhares próximos.
Certifique – se das mãos firmes sobre o solo e o conforto na coluna lombar.
Na inspiração tire os cotovelos do solo e mantenha os braços estendidos a frente.



CUIDADOS: mantenha os ombros relaxados e para baixo.
Mantenha a posição da cabeça para cima (em direção ao teto), assim, fica mais fácil para espaçar as vértebras da nuca.

BENEFÍCIOS
Fortalece e tonifica a musculatura das costas;
Fortalece os músculos dos glúteos;
Fortalece braços e punhos;
Amplia peito, abdômen e ombros;
Estimula órgãos abdominais e digestão;
Massaja órgãos internos: rins, bexiga, ovários, útero;
Tem ação reguladora sobre as glândulas tireóide, paratireóides, supra-renais e sexuais.
Ajuda a aliviar a depressão e a fadiga.
Dá uma sensação de coragem e ânimo.
Aumenta o calor corpóreo.

CHATTUSPADASANA


Deixe as mãos direCtamente sob os ombros, os pés afastados na largura do quadril e os calcanhares na linha dos dedos dos pés. Sugue o umbigo para aCtivar o centro de energia do corpo. Leve o esterno à frente enquanto pressiona os calcanhares para trás, e sinta o corpo alongado e forte.
Mantenha o olhar em frente, direcionando – o um pouco à frente de forma que o topo da cabeça seja uma continuação da linha da coluna.
Mantenha a parte inferior do abdome activa e elevada, quase como se fosse uma bandeja carregando a lombar Mantenha os dedos dos pés virados para frente e os calcanhares pressionados para trás.
Certifique – se de que ao descer o corpo, os ombros e cotovelos fiquem na mesma altura.
Se o alinhamento estiver correto, o abdome alcançará o chão antes que o peito.
Sinta o trabalho dos tríceps.

BENEFÍCIOS
Fortalece braços, ombros e músculos das pernas.
Desenvolve estabilidade no centro do corpo.
Prepara o corpo para invertidas e equilíbrio sobre os braços.
Acalma as emoções porque estimula o fortalecimento do abdomen
Deixa a mente alerta ao trabalharmos o equilíbrio durante a permanência.
Devolve-nos força, coragem e alinhmaento.

domingo, 9 de outubro de 2011

Mantra - OM Bhagavan



Om Bhagavan Sri Bhagavan
Ananda Bhagavan Sivananda Bhagavan
Om Bhagavan Sri Bhagavan
Ananda Bhagavan Bhagavan

"Bhagavan Krishna. Avatar que viveu na Índia três milê­nios antes da era cristã. Um dos significados atribuí­dos à palavra Krishna nas escrituras hindus é "Espírito Onisciente". Assim, Krishna, como Cristo, é um título que significa a magnitude espiritual do avatar, sua unidade com Deus. O título Bhagavan significa "Senhor".

Asanas – Surya Namaskar


A prática da Surya Namaskar proporciona um grande número de benefícios.
Estimula e equilibra todos os sistemas do corpo, incluindo o sistema endócrino, circulatório, respiratório e digestivo.

Sua influência na glândula pineal e no hipotálamo ajuda a prevenir a degeneração dessa glândula e sua calcificação. Se praticada corretamente, com a respiração sincronizada, proporciona uma respiração profunda e rítmica, removendo dióxido de carbono dos pulmões e substituindo por oxigênio fresco, o que aumenta a clareza mental levando sangue fresco, oxigenado ao cérebro.

A Saudação ao Sol é uma prática ideal para aumentar a atenção, a consciência e proporcionar maior vitalidade, saúde e bem-estar.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hey Nanda Nanda Gopala



Hey Nanda Nanda Gopala
Aanandha Nanda Gopala
Hey Nanda Nanda, Aanandha Nanda
Yadu Nanda Nanda Gopal

kriya - Satkarma os seis processos de purificação



Kriya ssão técnicas de limpeza ou purificação do sistema respiratório, do tubo digestivo, do estômago, dos olhos, do cólon e do cérebro. Também são conhecidos como SHATKARMA - os seis processos de limpeza. Shat (seis), Karma (ação). As seis ações que geram a purificação do corpo, preparando-o assim, para a prática de asanas e pranayamas.
São eles: Dhauti , Basti, Neti, Trataka, Nauli e Kapalabhati.

Dhauti
está dividido em quatro
1. Antar dhauti - limpeza interna
2. Danta dhauti - limpeza dos dentes
3. Hrid dhauti - limpeza da garganta
4. Moola Sodhana - limpeza do reto

Basti
limpeza do intestino grosso
O processo de limpeza é feito pela criação de vácuo nos instestinos pelo qual a água é puxada para o cólon. O vácuo é criado pelo uso de Nauli Kriya, através da manipulação central dos músculos abdominais.

Neti
limpeza das fossas nasais
O Neti pode ser de dois tipos : Sutra Neti ( com um barbante ou um catater ) ou Jala Neti ( com água salgada).

1. Sutra Neti - com cateter
Primeiro esterelize o cateter, que deve então ser colocado em água morna antes de ser inserido. Insira o cateter na narina direita por alguns centimetros, retire-o lenta e cuidadosamente; então insira-o na narina esquerda. Depois de alguns dias de prática, o cateter estará passando até a língua, quando então, pode se retirado pela boca usando o indicador e o polegar. O cateter é assim retirado lentamente pela boca. Isso poderá ser praticado uma vez por semana. Poderá ser agente contra os males respiratórios, elimando o muco das fossas nasais e auxiliando no processo de cura da renite.

2. Jala Neti - com água
Outro método fácil de lavar as narinas é adicionar uma colher de chá de sal em um copo de água morna e mexer bem. Usando um lota ( ducha nasal ), derrame a água numa narina direita, mantendo a cabeça levemente inclinada para o lado esquerdo. A água sairá pela narina esquerda. Então, repetir o processo com a narina esquerda, o qual a água sairá pela narina direita.
Não respirar pelas narinas enquando se esta fazendo a lavagem. Respirar pela boca. Pode ser feito este Kriya diarimente para evitar males respiratórios, de renite e sinusite.

Trataka
fixar o olhar
Trataka é fitar firmemente um ponto particular ou objecto sem piscar. Pode ser usado a chama de uma vela, que deverá ficar na mesma altura dos olhos. Olhe para a chama por um minuto sem piscar. Depois de um minuto, feche os olhos, relaxe os músculos dos olhos e visualize a chama entre as sobrancelhas por um minuto. repita esta prática por 5 a 6 minutos. Gradualmente vá aumentando o tempo de permanência do olhar fixo até 3 minutos, usando o mesmo tempo para relaxar os olhos. Este exercício fortalece os olhos, desenvolve a concentração e estimula os centros nervosos.

Nauli Kriya
Manipulação dos músculos abdominais
Somente após estar apto a fazer o Uddiyana Bandha com perfeição, é possível praticar este exercício. De pé, pratique primeiro a contração abdominal Uddiyana Bandha; nesta posição deixe o centro do abdome livre, contraindo os lados direito e esquerdo do abdome. Isso coloca os músculos abdominais numa linha vertical ( Madhyama Nauli ou contação central ). Após dominar o Nauli central, o próximo passo é conseguir o controle sobre os músculos do lado esquerdo ou do lado direito ( Vama ou Dakshina Nauli ). A técnica é a mesma do Nauli Central, exceto que é preciso aplicar mais pressão nas coxas com as mãos. Se o lado esquerdo for contraído, então a mão esquerda pressiona a coxa, o tronco pendendo levemente para a frente e para a esquerda; o oposto se aplica ao lado direito. Todos estes processos de Nauli central, esquerdo e direito são chamados de rotação dos músculos abdominais. O nauli é praticado para fortalecer os músculos abdominais e para remover a preguiça do estômago, do intestino e do fígado. Os músculos das paredes abdominais ( seis pares) protegem as visceras abdominais e ajudam a regular a pressão toráxica na respiração.

Kapalabhati
A palavra sânscrita KAPĀLA significa crânio e BHĀTI significa brilhante (Kapalabhati = crânio brilhante). Portanto, este é um Kriya de purificação do crânio; não é propriamente um pranayama, mas uma técnica de purificação (Kriya). Em Kapalabhati a expiração é activa e dinâmica e a inalação é passiva e natural. Para realizar o Kapalabhati a coluna necessita estar ereta, confortável. O tórax deve permanecer estático e a tendência natural de expandir e elevar o peito deve ser evitada porque anula o efeito do exercício.

A cada expiração, contraia a parte alta e média do abdomen que é a mais importante para que a expiração se faça corretamente, juntamente com o soalho pélvico - Mula bandha. Concentrar-se no plexo solar e após a expiração, as paredes abdominais são descontraídas, permitindo automaticamente a entrada de ar nos pulmões. Deve-se iniciar apenas com três voltas no início de 20 expirações cada volta. Ir aumentando gradualmente o número de expirações por volta, chegando a 27, 54, 81 e 108.

Entre uma volta e outra fazer uma respiração completa com retenção.
A exalação forçada em Kapalabhati, produz efeitos diferentes no cérebro, é um fenômeno fisiológico que durante a inalação normal, o fluído ao redor do cérebro é comprimido e então o cérebro contrai levemente. Com a exalação este fluído cerebro-espinhal é descomprimido e o cérebro expande levemente.

Esta é a influência mecânica do ciclo respiratório na estrutura do cérebro.
A respiração comum faz o volume do cérebro variar cerca de 18 vezes por minuto, porém em Kapalabhati devido o efeito da exalação forçada aumenta a massagem no cérebro pelo aumento da descompressão e este volume modifica para 120 vezes por minuto. Na inspiração o cérebro contrai. Na expiração o cérebro expande.

Como resultado há uma massagem geral no cérebro e uma verdadeira torrente sanguínea é injectada no cérebro, irrigando-o, vivificando todos os capilares e células. As glândulas endócrinas situadas no cérebro (hipófise e a pineal) atingem o seu apogeu. A prática disciplinada de Kapalabhati ativa as correntes prânicas e percebe-se a presença e a acção dessas correntes, na região frontal, estimulando o cérebro que se purifica tanto no plano orgânico como no subti..

Efeitos:
- Limpa e fortalece os pulmões e condutos respiratórios
- Ajuda a desobstruir as artérias
- Estimula o Sistema Nervoso
- Clareia a mente
- Vitaliza o corpo
- Carrega o plexo solar
- Purifica os nadis
- É preventivo contra a tuberculose
- Tonifica os músculos abdominais e automassageia o fígado, rins, pâncreas, baço e estômago
- Aumenta a elasticidade dos pulmões
- Ajuda a drenagem dos sinos
- Beneficia os olhos
- Activa a mente
- Aumenta a eliminação de dióxido de carbono

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Maha Mantra


Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama Hare Hare

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama Hare Hare

BANDHAS


Bandhas são bloqueios que evitam a dispersão da energia e ao mesmo tempo conduzem-na para alguma região especí­fica.

Os três mais importantes são: jalandhara bandha, uddiyana bandha e mula bandha. ´
Os três bandhas podem ser aplicados tanto na inspiração quanto na expiração.

Jalandhara bandha, na região da garganta

Uma rede de nadis passa por essa região.

Para fazê-lo, eleve a coluna, deixando-a alongada. A cabeça desce um pouco à frente, o pescoço se alonga e o queixo encontra a base da garganta. Desde que o seu queixo esteja para baixo e a sua coluna ereta, está fazendo o jalandhara bandha.

Tem o efeito de desobstruir as passagens nasais e regula o fluxo de sangue e de energia sutil para o coração, cabeça e glândulas endócrinas no pescoço (tireóide e paratireóide). Estimula o anahata chakra, encaminhando a sua energia para a sushumna nadi, evitando que a mesma se disperse voltando para baixo. Ajuda a controlar as forças vitais e acorda a kundalini.


Uddiyana bandha (o vôo ascendente), na região do baixo ventre

O diafragma e o baixo ventre são elevados. Quando exalar, contraia o abdomen. No final da exalação o abdomen deve estar totalmente contraí­do para cima e em direção à coluna. Com essa contração o diafragma se eleva. Quando esse bandha é mantido a energiae move em direção a coluna e os músculos retos e posteriores se contraem, e na fase completa do uddiyana bandha todo o abdomen fica côncavo.

Na prática do Yoga é super importante a manutenção desse bandha, com a contração mais na área do baixo ventre, dois dedos abaixo do umbigo, e é feita de forma suave, pois mantemos o bandha durante a inspiração e na exalação, e então o diafragma fica livre para fazer o seu movimento natural.

Quando os músculos abdominais são pressionados e elevados para cima e para baixo das costelas, o prana encaminha-se para as nadis (corrente de prana, energia vital), energizando-as fortemente, principalmente na área do manipura chakra, aumentando a temperatura do corpo.

O aumento do fogo gástrico remove as doenças dos órgãos abdominais.


Mula bandha (fecho da raiz)

Contraem-se o esfí­ncter do ânus e o perí­neo, puxando o soalho pélvico para cima. Essa ação fortifica o soalho pélvico, que é formado principalmente pelos músculos do ânus e os músculos coccí­geos, permitindo à rede muscular resistir à pressão desenvolvida pelo empurrão de cima para baixo do diafragma, resultando em um aumento de pressão intra-abdominal com todas as boas repercussões para essa região. Estimula a região sacra e pélvica.

A energia apana, que está localizada na parte baixa do corpo, é forçada para cima e alcança agni (o fogo digestivo) no manipura chakra, e chega até o prana no anahata chakra, provocando uma onda de calor que aquece todo o corpo.

Esse forte calor desperta o fogo interno do corpo e acorda a energia kundalini, ajudando-a a penetrar o canal central (nadi central) sushumna.


Durante a prática

A maioria dos movimentos para cima é conectada com a inalação e também associados com a firmeza. A maioria dos movimentos para baixo é conectada com a exalação e também associados à flexibilidade. É uma regra geral que o mula bandha seja ativado (consciente ou inconscientemente) com a inalação para facilitar o movimento do prana. Tradicionalmente, o uddiyana bandha é ativado no final da exalação.

Pelo fato de se ativar o mula bandha na exalação, mais energia é trabalhada. O uddyana bandha deve ser mantido na inspiração, o que mantém a expansão dos limites e a coluna lombar alongada. Baixando o diafragma e expandindo a lateral das costelas na inspiração também aumenta a circulação de prana no corpo, mantendo a mente alerta.

Não é necessário apertar demais o bandha, pois isso pode se tornar uma distração para o que realmente está acontecendo. Eles também não podem ser ignorados. A respiração deve fluir e se mover assim como o bandha. O mula bandha deve ser o suficiente para trazer a atenção do praticante à região do perí­neo.

Os bandhas tem um importante papel no processo de limpeza de todo o corpo, pois eles intensificam esse processo. Quando usamos os bandhas, agni (o fogo) é direcionado para o exato local onde as toxinas, estão bloqueando o fluxo da energia no corpo. Os bandhas intensificam o efeito do fogo, do calor. A palavra bandha significa colocar junto, aproximar, e é dessa forma que é usada no Yoga.


Bandhas e asanas

Comece por usar os bandhas em asanas mais simples, onde possa observá-los melhor, como no trikonasana. Comece tentando primeiro o uddiyana, mais tarde o mula e depois tente manter os dois enquanto permanece no asana.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ritmo e Pranayama


Ritmo
Significa vibração, átomo, pausa, unidade de contagem na unidade de segundo, equivale a um bater de palmas, ou a um piscar de olhos.

Tem o nome de Matra. Com a respiração ritmada podemos estabelecer uma vibração harmonica com a natureza. Nesta, tudo tem o seu ritmo, com períodos cíclicos que afectam a biosfera, e nós não somos excepção. Muda a vegetção ao nosso redor, altera a percepção do ambiente, muda-se a dieta, o movimento das marés e a temperatura.

Quando alteramos voluntariamente o nosso ritmo respiratório, inevitavelmente estamos influenciando os nossos ritmos biológicos, que por sua vez alteram os estados de humor e psicologicos. Existe uma estreita relação entre ritmo e estados profundos da conciciência. com a prática percebe-se as alterações a nível do ritmo pulmonar, cardiaco, o ritmo da pressão sanguinea, digestivo e principalmente os níveis de atenção e o reflexo nos estados emocionais.

Respiração polarizada (Surya / Chandra)
Inicia-se, como sempre, com expiração, após inspira-se com a narina esquerda, Depois do kumbhaka, faça a expiração (rechaka) pela narina direita, após inspire pela narina direita, fechando-a depois e, a seguir, esvazie pela narina esquerda.
Esta respiração, ao mesmo tempo alternada e ritmada, é a mais adequada para restabelecer o equilíbrio interno.
Este exercício bastante proveitoso para o desenvolvimento das faculdades mentais e, facilita o êxtase. Para maior eficiência, conserve os olhos fechados.

Kapalabhati
Exercício destinado à purificação do corpo.
Após a expiração relaxe o abdomem, permitindo que se encha de ar. Sem perda de tempo, por uma ação conjunta da musculatura abdominal e do diafragma, force bruscamente o ar a sair. A glote deve permanecer completamente aberta a fim de evitar-se atrito desagradável com a passagem violenta do ar. Novamente com o afrouxamento do abdomen, volta o ar a entrar para outra vez ser explosivamente expulso. O exercício consiste, em ultima analise, numa série de rechakas energéticas. Sem qualquer kumbhaka (retenção). Nele a puraka (inspiração) participa passiva.
A série de rechakas deve ser rápida, mas o praticante deve preocupar-se com a aquisição da técnica, evitando violências contra a própria natureza.
A atenção deve ser focalizada no interior do nariz, por onde circulam as correntes de ar.
Efeitos fisiológicos - Limpa as mucosidades do aparelho respiratório; tonifica-o; carrega sensivelmente o plexo solar com energia vital. Tonifica a circulação, aquecendo o corpo e melhorando o metabolismo. Revigora as cordas vocais.
Efeitos psicológicos - Aumenta a capacidade de autodomínio e de concentração.
Nota: Como variação, pode-se fazer kapalabhati alternadamente com uma e outra narina.

Sitali.

Inspire pela boca, tendo os dentes semi cerrados e entre eles a língua formando uma calha; faça um curto kumbhaka e termine expirando normalmente pelas narinas. Depois de uma "volta" de dez respirações, liberta a desagradável sensação de garganta seca, melhorará de sua rouquidão e terá varrido a mucosidade das amídalas.

É indicado para dispesia, inflamação do fígado, má digestão e desordes biliares. Melhora o nervosismo, a digestão e alivia a sede.

Viloma PRÁNÁYÁMA
Inspire em 2 segundos e pare sem encher ou esvaziar os pulmões. Retenha o ar por 2 segundos, inspirire mais um pouco, durante mais 2 segundos e pare sem encher ou
esvaziar, retenha. Continue o processo até encher os pulmões. Faça Kúmbhaka por 5 ou 10 segundos, com mula bandha.
Faça expirações ritmadas de 2 em 2 segundos.

AGNI PRÁNÁYÁMA
Sente-se em siddhásana, coloque as mãos em agni mudrá e escolha um ritmo,
para o nosso exemplo faremos 1-2-1-0;
Inspire projetando o abdomen (adhama) para fora, em seguida o movimento
ondula para as costelas que se afastam para os lados (madhyama) e finalmente
dilatando a parte mais alta do tórax (uttama) ao mesmo tempo em que conta o
tempo da inspiração, enquanto isso leve a cabeça para trás distendendo a
região da tireóide empurrando a ponta da língua no palato mole (jíhva bandha)
concentre-se em um ponto pouco atrás do umbigo;
Retenha o ar nos pulmões, contando duas vezes o tempo da inspiração, amplie
o esforço de imaginação durante o kúmbhaka sinta o calor aumentando nessa
região enquanto imagina um clarão vermelho que pouco a pouco se espalha por
todo o organismo;
Expire deorando o mesmo tempo da inspiração enquanto movimenta a cabeça
para frente e executa inversamente o procedimento toráxio, contraindo a parte
alta (uttama), média (madhyama) e baixa (adhama) dos pulmões, aproximando
o queixo da região da depressão jugular no alto do peito, alongando a região
cervical, mantendo a boca fechada e os dentes cerrados não pare a
mentalização;
Enquanto estiver com os pulmões vazios, mantenha a pressão do queixo contra
o peito (jalándhara bandha), contraia intensamente o abdoen (uddiyana
bandha) e também os esfíncteres do ânus e da uretra (múla bandha).
Permaneça alguns segundos sem ar.
Efeitos: Aumento da energia corporal e disposição geral, incremento na potência
sexual, sensibilidade, aumento da temperatura corporal e pressão sanguínea.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Gayatri Mantra


Om bhūr bhuva svar
tat savitur varenyam
bhargo devasya dhīmahi
dhiyo yo nah prachodayāt

Em Devanagari:
ॐ भूर्भुवस्वः ।
तत् सवितुर्वरेण्यं ।
भर्गो देवस्य धीमहि ।
धियो यो नः प्रचोदयात् ॥

Amplamente aclamado na Índia e por hindus. É um mantra com o propósito de proteger qualquer indivíduo, e, quando expressado com imensa devoção e concentração, vai proteger a pessoa.
Tradução
Traduzida do inglês, baseada na tradução de Ralph T.H. Griffith (1896):
"Que nós possamos atingir aquela excelente glória de Savitr "Para que, assim, ele possa estimular as nossas orações."

Explicação palavra-por-palavra:

om - O som sagrado
bhū - terra
bhuvas - atmosfera
svar - luz, céu, espaço
dhīmahi - Que nós possamos atingir
tat vareṇyam bhargas - aquela excelente glória
varenya- desejável, excelente' e bhargas-radiância, lustre, esplendor, glória
savitur devasya de Savitr o Deus; nome de uma deidade solar' e deva- 'deus'
yaḥ pracodayāt - que possa estimular
dhiyaḥ naḥ - nossas orações

sábado, 10 de setembro de 2011

Mantra


Radhe Radhe Radhe Shyam
Govinda Radhe Jai Shri Radhe
Govinda Radhe Radhe Shyam
Gopala Radhe Radhe

Pranáyama na prática


Kumbhaka
kumbhaka é o pranayama por excelência, suspensão do acto de respirar. Dá o domínio sobre o prana, isto é, coloca-nos à disposição dos inimagináveis poderes universais.
Execução de kumbhaka com respiração ritmada:
Sentado, olhos fechados, inicie o puraka (inspiração), contando mentalmente (um, dois, três e quatro). Depois de ter os pulmões plenos de ar, conte, no mesmo ritmo, até 16, quando então deverá começar o rechaka (expiração), que se completará quando tiver contando até 8. Depois de esvaziados os pulmões, reinicie a inspiração.
Resumindo: inspire, contando até 4; prenda o ar, contando até 16, e expire contando até 8.

Observações:
Não é forçoso que seja 4-16-8. Poderá ser 3-12-6, qualquer outro ritmo, contanto que obedeça à proporção de 1 para puraka, 4 para kumbhaka e 2 para rechaka. Escolha o melhor contanto que venha a evitar violência e fadigas. Comece com um puraka curto, aumentando graditivamente aumentando.
Efeito psíquico: Calma e desenvolvimento da força de vontade. Harmonização consigo mesmo e com os outros.

Ujjâyi
A melhor posição para este exercício é a do lótus. Ao fazer o puraka ou inspiração, durante a contagem mental até 6, tenha a glote parcialmente fechada, o que provocará um som profuso, uniforme e baixo.
Permaneça em kumbhaka igual tempo, fechando totalmente a glote, com a ajuda de jalandhara-bandha ou chave de queixo. Depois disto comece rechaka.
Desfaça o jalandhara-bandha, relaxando os músculos respiratórios e soltando a respiração, tendo a glote parcialmente fechada, mas formado na boca, mercê da posição dos dentes e da língua, um longo silvo sssss... uniforme e de tom baixo. Use toda a musculatura do abdômen a fim de expulsar o ar todo. Dura a expiração o dobro da inspiração.
Dirija a mente para a região da glândula tireóide. Olhos fechados facilitam a concentração.
Benefícios terapêuticos. - Diminuição de catarro grças à massagem nas mucosas, cujas secreções asseguram defesa contra a infecção. Estimulação das glândulas endócrinas provocada pela indução de uma forte corrente energética sobre as tireóides. Aumenta o calor do corpo e corrige hipotensão sanguínea. Acredita-se que defenda contra a tuberculose, que evite distúrbios digestivos, estados depressivos e resfriamentos. Devido a sua grande ação sobre a tireóide e tensão sanguínea, deve ser evitado pelos que sofram de hipertireoidismo e hipertensão.
Efeitos psíquicos. - Já que este exercício estimula a tireóide, a glândula mais influente do temperamento, e comportamento, sua prática propicia mais brilho à inteligência, maior vivacidade para trabalho, finalmente mais brilho ao espírito.

Bhastrika
Seu nome, Bhastrika, em sânscrito significa fole, dando uma idéia de como se processa. Faz-se puraka (inspiração) e a seguir uma explosiva rechaka (expiração), mediante a contração brusca da musculatura respiratória. Sem demora, outra puraka e imediatamente outro rechaka. E assim onze movimentos energéticos do diafragma e do abdômen com seus respectivos rechakas e purakas. Os músculos abdominais e o diafragma actuam energeticamente, movimentando a base do pulmão. É boa dosagem, em cada sessão, efectuar três "voltas" de onze movimentos cada.
Como se trata de um dos exercícios mais fortes, capaz de provocar danos no praticante imprudente é recomendável que o todo abuso e violência sejamevitados. Moderação, suavidade, gradação nunca são demasiados. Ao menor sinal de fadiga, pare e relaxe, fazendo a respiração abdominal.
Benificios terapêuticos. - Purifica todo o organismo e tem especial acção tónica sobre o sistema nervoso e aparelho circulatório. Atenua irritação e inflamação das vias respiratórias. Moderada e corretamente usado, tem até curado asma. Com verdadeiro super abastecimento energético, corrige os efeitos do frio, levando calor a todo o corpo. Os que sofrem de pés e mãos frios lucrarão com a pratica de bhastrika.
Benefícios psicológicos. - "Psicologicamente, bhastrika produz um muito notável aprofundamento da consciência. Aumenta a serenidade e o sangue-frio ante qualquer situação fortalecendo a vontade".

Respiração de limpeza
Faça um puraka completo. A seguir, aperte os lábios de encontro aos dentes, deixando uma fresta estreita na boca. A seguir, com movimentos energéticos sacudidos e curtos dos músculos respiratórios (abdominais, diafragma e entrecostais), force o ar a escapar através da fenda formada com a boca. Se os músculos não fizerem bastante movimento para forçar a passagem do ar, o exercício será inócuo.
Benefícios terapêuticos. - Limpa as toxinas do sangue, reforçando nossa imunidade. O ar impuro das salas mal arejadas (cinemas, teatros, estações, ferroviárias) é expulso do pulmão e do sangue. Osproblemas mentais, os catarros, a gripe são rapidamente curados. Em épocas de epidemias este exercício é indispensável, pois resguarda o contágio. Neste caso é recomendado praticar três sessões de cinco "voltas" cada dia.


O Sopro "HA"
É exercício respiratório de finalidade específica.
Em pé, com as pernas afastadas, olhos fechados, execute uma inspiração completa, levantando concomitantemente os braços esticados para a frente e continue elevando-os até o mais alto que puder. Mantenha um kumbhaka de uns poucos segundos e, a seguir, ao mesmo tempo que energeticamente, abaixe o tronco e os braços relaxados, empurre bruscamente o ar pela boca, de forma a soltar uma quase explosiva sílaba hA (h aspirado, como termo inglês "home"), pela passagem forçada e súbita da corrente de ar. Repetir a inspiração da mesma forma, expirando em seguida lentamente pelo nariz. Conserve o pensamento firme sobre os efeitos terapêuticos.
O mesmo exercício pode ser feito deitado.
Deitado sobre as costas, executar o puraka (inspiração completa) simultaneamente erguendo os braços esticados até atingir o solo para trás da cabeça. Após ligeira retenção, fazer a violenta expiração pela boca forçando o "HA", enquanto com energia voltam os braços a sua posição inicial ao lado do corpo e as pernas flexionam bruscamente até as coxas tocarem o abdômen. Depois de ligeiro repouso, iniciar uma nova inspiração lenta, enquanto os braços estendidos voltam para trás da cabeça e as pernas se esticam verticalmente. O exercício termina com a lenta expiração nasal, com as pernas e os braços de volta aos seus primitivos lugares.
Benefícios Físicos. - Limpando completamente as vias respiratórias, refresca a circulação sangüínea. É contra extremidades (pés e mãos) frias.
Benefícios psicológicos. - Oferece uma purificação depois de termos estado em ambientes sórdidos, passionais, deprimentes, depois de nos termos contagiado psiquicamente em companhia de pessoas confusas, pessimistas, viciadas, malévolas, indivíduos "carregados" de impurezas astrais. Constitui-se um "tiro e queda" contra a depressão e o desânimo.

Respiração que tonifica os nervos.
Sentado, olhos fechados, mente firme, depois de expirar, inicie um lento puraka, levando os braços estendidos para a frente, com as palmas das mãos para cima, até atingir a linha dos ombros. Nesta altura deverá ter terminado a inspiração e, então, mantendo kumbhaka (retenção), traga as mãos com punhos cerrados aos ombros, flexionando energética e vivamente os braços. Ainda mantendo a retenção, devolva os braços à posição anterior, no entanto use de uma força tal que os faça tremer, como se estivesse vencendo forte resistência. Tendo flexionado e esticado três vezes seguidas os braços, expire lentamente, deixando-os simultaneamente tombarem.

Sitkari.
Sentado, olhos fechados, depois da limpeza, faça a inspiração completa, não pelo nariz, mas pela boca, tendo os dentes cerrados e a língua a eles encostada. O ar varre as bochechas, o céu da boca e a língua, refrescando a mucosa e enxugando a saliva. Depois de curto kumbhaka, proceda ao rechaka, pelo nariz. Uma "volta" consta de cinco respirações.
Benefícios fisiológicos. - Concorre para melhorar a resistência ao calor e atenua a sensação de fome e de sede.
Efeito psíquico. - Combate a insónia.

domingo, 4 de setembro de 2011

PRANAYAMA, AQUELA RESPIRAÇÃO....


Pranayama significa domínio sobre o prAna. Considerado o "abre-te sésamo" para a transcendência e libertação.

A RESPIRAÇÃO DEVE SER NASAL

Dos mamíferos, o homem é o único que, por deploráveis maus hábitos, respira pela boca. Respiração errada. O nariz foi feito esta coisa importantíssima que é respirar.

Os que respiram pela boca são permanentemente mais sujeitos às infecções por germes do ar. O nariz é um filtro contra poeiras. Graças à acção bactericida, livra-nos de invasores. É também um radiador natural que aquece o ar frio do inverno, antes de chegar aos pulmões.


O DIAFRAGMA E A RESPIRAÇÃO DIAFRAGMATICA

No mecanismo respiratório, o músculo que separa o tórax do abdomen desempenha papel importantíssimo. Poderá observar como o abdomen sobe e desce ao ritmo respiratório. Funciona o diafragma como uma membrana. Quando desce, o abdomen, arrasta consigo a base do pulmão, aumentando o seu volume internor. Isto é a inspiração.

Na expiração, realiza-se o contrário; o diafragma, levantando-se, comprime os pulmões, expulsando o ar. Este mecanismo, tão bonito e tão sadio, com a vida sedentária, vai-se deteorando, até quase desaparecer na maioria das pessoas. É como se o diafragma morresse aos pouquinhos. Restaa respiração com a parte superior dos pulmões. O yogi inspira projetando discretamente a barriga, puxando para baixo o diafragma, enchendo, assim, a base do pulmão, que é a zona mais rica em alvéolos, portanto a mais importante para a economia vital.

A morte do diafragma paralisa a movimentação da parede abdominal. Esta, por falta de exercícios, definha, não sustentando as víceras, que se dilatam e caem pela acção da gravidade. .

A respiração promove no organismo um tesouro de benefícios decorrentes da massagem automática e natural beneficiando os órgãos internos e as glândulas. No caso dos intestinos, é particularmente benéfica, curando a prisão de ventre, contribuindo para livrar o organismo das massas putrefactas.

ACTIVIDADE DO DIAFRAGMA

Sentado, deitado, ou em pé, tendo previamente esvaziado os pulmões, movimente a barriga para diante e para trás sob a ação do diafragma. Deve manter sua atenção no exercício. Evite a prática se o estomago estiver cheio. Para maior facilidade, de pé, incline o tronco um pouco para frente, apoiando as mãos nas coxas um pouco acima dos joelhos.


Expulse todo o ar, ajude puxando o músculo para cima e comprimindo a musculatura abdominal, o que será conseguido com o encolher ao maximo o abdomen como que desejando encostar o umbigo às costas.

Deite-se sobre as costas, encolha as pernas, conservando os joelhos altos, os pés afastados. Descanse a mão sobre o abdomen, afrouxando todos os músculos. O abdômen deve estar retraído ao máximo conservando-o até que se sinta "impulsionado" a inspirar, quando então o abdomen irá expandir-se. Agora solte-o e deixe o ar entrar, elevando-o e arrastando o diafragma, que por sua vez puxa a base do pulmão, e dessa forma o ar que entrou pelas narinas vem encher este órgão.

"Durante o processo, o abdômen é o único que se movimenta, já que o peito permanece praticamente imóvel. Mas este movimento do abdômen, repetimos, quando se consegue fazer corretamente o exercício, não é a própria pessoa (eu consciente) quem dirige e aciona. É obra exclusiva do diafragma (mente instintiva), o qual o praticante deve limitar-se a seguir com atenção em sua natural, livre e espontânea movimentação. Em realidade, não é a pessoa quem faz o exercício respiratório, mas é a própria vida que nele respira, limitando-se a pessoa a permitir, observar e seguir com atenção o processo natural de respirar que em seu interior tem lugar." (A. Blay, "Hatha Yoga"; Editorial Ibérica, s.a.; Barcelona.)

Esse exercício pode ser realizado sem restrições. Qualquer pessoa sadia ou enferma, jovem ou idosa, pode praticá-lo e na dosagem que desejar. Para os melhores resultados, deve o praticante observar que:

a) Às narinas não cabe puxar o ar. Se há alguma solicitação do ar, esta cabe àquela área posterior ao nariz e anterior à faringe, lugar aproximado da glândula pituitária. O nariz é a entrada natural do ar, pois é adaptado para filtrá-lo, purificá-lo e aquecê-lo. A respiração pela boca, só em raros exercícios. Mas no exercício presente o nariz serve apenas de passagem.

b) A respiração deverá ser efectuada sentado para maior proveito.

c) Sua atenção alerta e ininterrupta deve acompanhar a suave e profunda ondulação do ventre, o entrar-e-sair do alento. Cada vez que inspirarmos (puraka) devemos mentalizar o prana, que é vida, paz, saúde, energia, alegria, enfim, tudo de que precisamos para sermos felizes.

d) Bem dissemos que a atenção deve acompanhar, pois o praticante somente experimentará as sensações de descanso, liberdade, espontaneidade, leveza, alegria e paz se se abandonar à vida que nele penetra, sem interferir voluntariamente no processo. Deve deixar que a respiração, vinda do plano profundo do eu, chegue à superfície e se harmonize no plano consciente.

e) Esta pratica lhe será proveitosa:
1) no relaxamento; 2) ao deitar-se para dormir; 3) nos momentos de tensões e conflitos emocionais; 4) quando se sentir mentalmente cansado; 5) na fase preparatória de qualquer trabalho intelectual.

Efeitos fisiológicos: repouso geral, especialmente para os sistemas nervosos cerebrospinal e vago-simpatico; perfeita irrigação sanguinea; regularização de todas as funções vegetativas, com a mais profunda pranificação do corpo sutil.


RESPIRAÇÃO COMPLETA

Estamos agora em condições de aprender e praticar a respiração completa. Nesta forma de respirar, todos os níveis da personalidade participam, desde os planos mais profundos aos superficiais. Agora, voluntariamente actuando com os músculos respiratórios, o praticante vai fazer o pulmão trabalhar na sua total capacidade.

Execução. - Pode ser descrita em três fases. Na primeira, é abdominal ou diafragmática, portanto, quando perfeita, deve ser automática, espontânea e nela a mente e a vontade apenas figuram como testemunhas. As duas outras, ao contrário, são fases voluntárias, quer dizer, mentalmente comandadas.

Deve-se praticar sentado, com a coluna vertebral nas suas curvaturas naturais, o que se consegue mantendo o tronco erecto. Assim, com todo o corpo relaxado permaneça sem ar por alguns segundos, como que criando a necessidade de inspirar. Depois comece.

1a fase - Respiração abdominal. - Aproveite o impulso que vem de dentro, liberte o abdômen que vai para frente, deixe entrar livremente o ar, o qual acentua o movimento abdominal. Com isto ficará cheia toda a base pulmonar.

2a fase - Respiração mediana. - Tendo o ar preenchido a base do pulmão, devera encher-se agora a parte media, e isso será facilitado com o alargamento das costelas de parte mediana do tórax, num aumento lateral do volume torácico. Exercite-se colocando as mãos nas costelas e procure sentir que elas se alargam.

3a fase - Respiração subclavicular. - Depois de bem alimentadas de ar a base e a parte media, resta fazer o mesmo com o topo do pulmão o que se consegue erguendo suavemente os ombros. Ao mesmo tempo, o abdômen, que permanecia avançado, volta à sua posição normal.

A expiração faz-se de maneira inversa, como que esprememos a esponja pulmonar, de cima para baixo. Para isto, solte inicialmente a pressão reinante no topo, depois na parte media e, finalmente, pela contração e sucção abdominal, expila todo o ar.


Quando perfeita, a inspiração é lenta, uniforme, ininterrupta e de harmoniosa ondulação que, a partir do ventre, movimenta todo o tronco. O mesmo se pode dizer da expiração.

Efeitos fisiológicos - Massageando o coração, rejuvenesce-o e o estimula; evita a prisão de ventre; equilibra o sistema endócrino; vitaliza o nervoso; desenvolve e tonifica todo o aparelho respiratório; melhora o funcionamento do estomago, vesícula, panreas, baço, rins e fígado. Melhora a qualidade do sangue pela maior eliminação do gás carbonico e absorção de oxigênio, beneficiando o estado de todos os órgãos e tecidos, desenvolvendo sensivelmente a resistência e a defesa orgânica, aumentando notavelmente a energia.

Efeitos psicológicos - Aumenta a energia psíquica. Desenvolve autoconfiança, autodomínio e entusiasmo para viver. Proporciona qualidades psicológicas invulgares não só como decorrência das melhores fisiológicas, como também porque proporciona uma bem maior assimilação de prana com mais completo aproveitamento de suas riquíssimas possibilidades. Pela tranquilização da mente, pela purificação dos nadis e pela ativação dos chakras, é caminho para as mais sublimes conquistas espirituais.

Atitude mental - Ao tomar a posição para o exercício, esteja convencido de que vai harmonizar-se com a Fonte de Vida, com o Alento Cósmico, que tudo mantém. Não pense como o homem comum que respirar é somente oxigenar o sangue. É muito mais que isso. É pranificar-se. Nas primeiras tentativas, concentre-se sobre os movimentos musculares acima descritos, mas, logo que estes se fizerem correta e espontaneamente, concentre-se no prâna e naquilo de bom que a respiração lhe oferece. Durante a inspiração, visualize tão nitidamente quanto puder que é invadido por multidões de minúsculas bolinhas diamantinas e luminosas que lhe trarão benefícios mentais, psíquicos e fisiológicos; sinta-se como bebendo na fonte da vida. Terminada a inspiração, conceba na imaginação que todo aquele prana se espalha pelo corpo, fixando-se em toda a parte, vivificando tudo. Ao expirar, convença-se de que lança fora toda a impureza, toda a fraqueza, toda a causa de sofrimento e inferioridade.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meditação: uma ponte para viver mais e melhor


Descubra sua sabedoria interior... ou apenas descanse
Trata-se de uma técnica simples de desencadear um estado de relaxamento profundo de corpo e mente. À medida que a mente se aquieta e permanece desperta você vai se beneficiar de um estado de consciência mais profundo e tranquilo.
1. Antes de começar, encontre um local silencioso em que não vá ser perturbado.
2. Sente-se e feche os olhos.
3. Concentre-se na respiração, mas inspire e expire normalmente. Não tente controlar ou alterar a respiração deliberadamente. Apenas observe.
Ao observar a respiração, vai ver que ela muda. Haverá variações na velocidade, no ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por um momento. Não tente provocar nenhuma alteração. Novamente, apenas observe.
Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou prestando atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção para a respiração.
Se durante a meditação você perceber que está se concentrando em algum sentimento ou expectativa, simplesmente volte a prestar atenção na respiração.
Pratique esta técnica durante quinze minutos. Ao final, mantenha os olhos fechados e permaneça relaxado por dois ou três minutos. Saia do estado de meditação gradualmente, abra os olhos e assuma sua rotina.
Sugiro a prática da meditação atenciosa duas vezes ao dia, de manhã e no final da tarde. Se estiver irritado ou agitado, pode praticá-la por alguns minutos no meio do dia para recuperar o eixo.
Na prática da meditação você vai por uma de três experiências. Mas deve resistir à tentação de avaliar a experiência ou sua capacidade de seguir as instruções, porque as três reacções são "correctas".
Você pode se sentir entediado ou inquieto, e a mente vai se encher de pensamentos. Isso significa que emoções profundas estão sendo liberadas. Se relaxar e continuar a meditar, vai eliminar essas influências do corpo e da mente.
Você pode cair no sono. Se isso acontecer durante a meditação, é sinal de que você anda precisando de mais horas de descanso.
Você pode entrar no intervalo dos pensamentos... além do som e da respiração.
Se descansar o suficiente, mantiver a boa saúde e devotar-se todos os dias à meditação, você vai conseguir um contacto significativo com o self.
Vai poder se comunicar com a mente cósmica, a voz que fala sem palavras e que está sempre presente nos intervalos entre um pensamento e outro.
Essa é a sua inteligência superior ilimitada, seu génio supremo e verdadeiro, que, por sua vez, reflecte a sabedoria do universo. Tudo estará a seu alcance se confiar na sabedoria interior.

Nunca se esqueça que meditar permite-lhe que se distancie da angustia, da tristeza, da ansiedade… O Poder da mente poderá leva-lo a ter uma auto-cura muito mais rápida para qualquer desequilíbrio que tenha no seu organismo. Meditar aquieta a mente, traz relaxamento e força a mente a identificar as questões de dependências que estão por trás das sensações corporais ou de algo que internamente não está bem e que nós, inconscientemente, não conseguimos perceber.

Desejo-lhe uma boa meditação e faça-o diariamente.

Publicada por Fernanda Lanzana
http://medicina-natural.blogspot.com/2007/12/meditao-uma-ponte-para-viver-mais-e.html

domingo, 26 de junho de 2011

Desconstruindo a Mente

Leite, açúcar e farinha – drogas usadas como falsos alimentos para emburrecer

Na alimentação corrente existe o que eu chamo de Ku Klux Klan da saúde, esta é a trilogia branca: leite, açúcar e farinha. Isto é, mesmo que tenhamos abandonado o hábito de levar cadáveres, lácteos e ovos aos nossos estômagos, ainda continuamos convivendo com grandes venenos destruidores da nossa saúde.

Qual o problema do leite?

Os mamíferos, logo após o desmame, cessam a produção de lactase, enzima que digere o leite, só o humano toma leite toda sua vida e para o cúmulo, de outra espécie. O leite é um alimento essencialmente gorduroso. As gorduras estão compostas em ácidos graxos, pelo qual ao ingerir-las se acidifica o sangue, para o contra-arrestar o organismo tira cálcio de ossos e dentes. O cálcio do leite não é assimilado e pode formar cristais no fígado, vesícula e rins. Isto é, o leite, ao contrário do que divulga a matrix, descalcifica! Ao ingeri-lo se coalha assim que chega ao estômago e forma coágulos que ilham os demais alimentos impedindo sua digestão, que é atrasada o suficiente para causar fermentação e putrefação, liberando toxinas que serão absorvidas pelo organismo.

Os 90% de proteínas contidas no leite são caseína, que é usada pela indústria como cola. Esta cola corrói a vilosidade intestinal cobrindo o tubo e impedindo a absorção de nutrientes, principalmente vitaminas, pois os vilos mais curtos, mais próximos das paredes do intestino, são os encarregados de absorver as vitaminas e os primeiros a se taparem. Cria um clima ideal para a instalação e proliferação de parasitas, que os oferece substrato e alimento.

O leite da vaca está desenhado para um animal que chega à fase adulta em 18 meses, quando conosco leva 18 anos! Por isso que os hormônios dos produtos lácteos nos causam todo tipo de desequilíbrios hormonais. O consumo de lácteos está associado a um sem número de doenças, entre elas a infecção de mucosas, resfriados, constipação (por carecer de fibra alimentar), osteoporose, câncer e diabete.

Qual o problema do açúcar branco?

Em primeiro lugar, sempre nos disseram que a glicose é o combustível celular, mas esta é passada à frutose para metabolizá-la. A frutose é o açúcar mais solúvel e de maior poder edulcorante. É metabolizado rapidamente no fígado, sem necessidade de insulina. A frutose é certamente nosso combustível e as frutas nosso alimento principal.

O açúcar comum é um dissacarídeo formado por glicose e frutose e necessita de uma grande quantidade de enzimas, minerais, cofatores enzimáticos e vitaminas para ser metabolizado. Todos esses componentes estão em equilíbrio em um organismo naturalmente equilibrado como o é a beterraba ou a cana-de-açúcar, mas, ao isolá-la quimicamente, ela é introduzida no organismo sozinha, demandando o demais internamente. Isto quer dizer que o açúcar desmineraliza, descalcifica, gera anemia… O açúcar comum é combustível das células cancerígenas. Favorece as cáries. É uma droga potente, gera euforia ao se ingerir e depressão ao passar o choque glicêmico, pelo que é totalmente viciante. Engorda e idiotiza, o que a torna uma potente arma de dominação. Usa-a o sistema contra as massas e usam os pais contra os filhos, claro que inconscientemente, já que a usam também contra si mesmos. Atrofia o paladar aumentando o nível de doçura desejado, o que nos afasta do nosso principal alimento, as frutas. É um psicoativo legal de baixo custo e incorporado a milhões de produtos. É responsável por escorbuto, diabetes, hipoglicemia, hiperatividade e esquizofrenia, causador de uma verdadeira degeneração humana.

Qual o problema da farinha branca?

Desprovida do lúmen ou gérmen para evitar que fique rançosa e assim transformá-la em uma coisa morta com a qual é mais fácil lucrar e especular, sobra justamente isso uma farinha re-finada (re morta), só calorias vazias. Esse gérmen contém a informação genética do trigo, codificada em nucleotídeos, aminoácidos, vitaminas, minerais, carboidratos, lipídios… o qual supõe um grande potencial nutritivo. A cutícula do grão é celulose, fibra alimentar. Cumpre a função de anti-aderência das paredes intestinais, absorve toxinas, aumenta o bolo fecal e aumenta o trânsito intestinal. Com a farinha branca fazemos o grude ou cola de trigo que tem um poder adesivo maior que a cola vinílica! Esta cola n os intestinos faz o mesmo trabalho que o leite, tampa a vilosidade intestinal nos impedindo de absorver nutrientes, gera mucos e parasitas. Engorda e é altamente viciante. Em síntese, além de sair da alimentação animal, devemos abandonar os alimentos industrializados, leia-se alimentos refinados e muito elaborados.

Fonte: http://svb.org.br/12veganfestival/index.php?option=com_content&view=article&id=124%3Aariel-rodriguez-bosio&catid=14&Itemid=100009&lang=en

Publicada por Fernanda Lanzana