sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Padrões
Devido às nossas dependências emocionais, acabamos repetindo padrões indesejados, achando que, apesar das infinitas possibilidades de escolhas que temos, não possuímos a capacidade de rumar para o diferente. A questão é que as nossas identidades estão insistentemente engajadas neste circuito. As respostas bioquímicas do nosso corpo que têm a ver com a alegria, o prazer ou a dor, seguem sempre o mesmo caminho emocional e acabamos por não conceber, por mais que possamos desejar, a ideia de que podemos ter outros padrões em relação à alegria ou a situações totalmente novas. Na grande maioria das vezes nem sequer concebemos a hipótese de que somos nós os responsáveis pelos nossos vícios e padrões emocionais repetitivos. E mesmo que as aceitemos, talvez devido às nossas crenças (e dependências emocionais?), ainda duvidamos que temos o poder para criar algo de efectivamente novo nas nossas vidas.
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